terça-feira, 11 de agosto de 2015

Sonhos Selvagens - Poesia


E assim eu vou
Me perdendo
E te buscando 
E te encontrando
Por aí

Assim me deixo
E me remexo
E me reviro
E me atiro
Em você

E loucamente eu vou versando, 
Descontente, 
Com meus versos soltos
Espelhados, 
Refletindo o meu ser

E que há de ser?
Essa ira louca
Que me angustia
Nessa noite fria
Sem nenhum porquê

Não há de ser nada
Já é madrugada
Meus olhos se abrem
Minha mente peca
Meu desejo aflora
Já não existe o agora
Nem o antes,
Quem dirá depois...
Nem nada importa
É uma linha torta
Entre eu e você.