quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Alegria, Alegria"

Não procure definir os sentimentos, viva-os intensamente e se eles te fazem bem, deixe-se levar.

Procure não se irritar por qualquer coisa, não deixe-se abalar... por discussões, trânsito, aquela comida que deu errado, enfim... Estresse envelhece, traz mal humor e afasta as boas vibrações. Afasta as pessoas, contribui para seu mal estar e é cumulativo.

Não procure motivos para ficar mal, encontre razões para sua felicidade. Lembre-se das pequenas coisas, aquelas que se quisermos serão tão grandes que nos farão esquecer de todo o resto.
Você já sorriu hoje? Você já conversou com alguém? Você já contou a alguém como seu dia está bonito, como sua vida é cheia de coisas boas?
Os problemas existem. Eles vêm, muitas vezes, como um obstáculo em nossas vidas, às vezes como teste de superação, como aprendizado, enfim... Porém, problemas podem ser resolvidos, diminuídos, afastados... E quanto às coisas boas de sua vida? Estas, mesmo que passem, ficarão para sempre! São estas que nos motivam a continuar, a seguir em frente, a ter forças. E elas sempre existem! No mais profundo de nossas amarguras pensamos que tudo o que temos é desgraça, sofrimento, tristeza, desilusão... Mas não! Precisamos APRENDER a enxergar o que de melhor temos. Enxergar o que nosso coração não se permite sentir nos momentos ruins – a alegria. Ela sempre pode existir se nos permitirmos.
Você já percebeu que quando estamos muito felizes com alguma coisa, quando estamos apaixonados, quando conquistamos algo que tanto queríamos tudo parece bom. Os problemas passam pela gente, nos dão um “oi”, nos “abraçam” e mesmo assim parece que eles não existem. Estamos tão preenchidos de alegria que eles não nos abalam. Temos força para encará-los e resolvê-los. Assim deve ser sempre! Precisamos aprender a encontrar razões para estarmos alegres e assim não nos deixar abalar. A alegria é um combustível que nos motiva, que nos dá força, ânimo. E é dela que temos que nos valer em todos os momentos de nossas vidas, sejam eles felizes ou não.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"Palavras ao Vento" (Cássia Eller)


As vezes parece tão difícil, mas como é simples expor seus sentimentos em palavras. Em palavras escritas. Você começa a escrever e tudo começa a fluir, basta que você se permita! Concentre-se em você mesmo, no que você está pensando, no quer você quer dizer e ESCREVA! Chega um certo momento que sua mão é pouca para escrever tudo o que você está pensando. E que belo exercício é este! Em momentos de alegria, suas palavras compartilham esse sentimento com você e estarão lá para você ver sempre que quiser. Em momentos de angústia ou tristeza, suas palavras são como um desabafo; experimente, e veja como depois você se sente mais aliviado.
Uso o trecho de uma música ("Palavras ao vento") para defender meu argumento. Palavras ditas voam como o vento. E que outra beleza são as palavras escritas. Elas estão sempre lá, registradas, até e para quando você quiser.
Se você ouvir uma declaração, por exemplo, vai ter um efeito diferente daquela mesma declaração escrita. É claro que há momentos e momentos. Mas o que está escrito tem, ao meu ver, uma profundidade maior, quando bem escrito (aqui me refiro ao que é escrito com sentimento, clareza, certeza e não ao supérfluo, leviano). Mexe com você, te faz relembrar, te faz refletir, as vezes te faz "pirar", filosofar, enfim... E o melhor estará sempre registrado e você poderá ver ou rever sempre que quiser, sempre que precisar.
Deixando um pouco de lado os sentimentos... As palavras são úteis do mesmo jeito. Por mais que você tenha uma "memória de elefante", o que está escrito estará sempre à disposição para consultas, sempre que você precisar. Pra coisa melhor que isso?
Por isso eu digo: VIVA AS PALAVRAS!!!

"Sei lá... a vida tem sempre razão" (Toquinho)


"E a vida, e a vida o que é, diga lá, meu irmão..."

Afinal, o que é a vida? E quem somos? Qual o propósito de cada um aqui na terra? Temos mesmo o que fazer, uma missão? Porque apenas "passamos" pelo mundo?
Lembro daquela frase famosa dita por nossa querida Marta Suplicy - "Relaxa e goza" - e para pra pensar no quão profunda pode ser essa frase que, à princípio, parece tão obscena, eu diria. A "definição" a que cheguei pode não fazer tanto sentido para uns e outros. O que importa, portanto, é que essa frase fez-me pensar em qual significado poderia estar nas entrelinhas dessa frase tão simples e tão complexa ao mesmo tempo; dessa frase tão indecorosa e tão profunda (profunda para os "devaneístas (aqueles que devaneiam)", como eu.
A vez que lembro, "Relaxa e goza" foi dita num momento de caos - nos aeroportos. Assim sendo, que sentido ela poderia apresentar, uma vez que se encontra num contexto diferente do sugerido pela mesma? Esclareço a conclusão a que cheguei: tudo na vida tem seu lado bom, independente se você percebe ou não. Vou mais a fundo... No momento em que pensei nesse significado eu estava em uma viagem de  avião e estávamos passando por uma turbulência forte. Em certos momentos, dava um frio na barriga devido a alguns movimentos que o avião fazia - era como se o avião estivesse em queda, em questão de frações de segundos . Confesso que era uma sensação boa, prazerosa - o mesmo frio na barriga que dá quando, de carro, no embalo, vamos para uma decida. Neste momento pensei que se (Deus me livre) o avião caísse e eu "relaxasse e gozasse", sentiria essa sensação prolongadamente (o que não seria nada mal). Claro, posso parecer uma louca, desvairada (até sou um pouco), mas, se você parar para pensar que nas coisas ruins pode haver algo bom, talvez sua vida seja bem melhor e até menos estressante. É certo que muitas vezes, na correria do dia a dia nem temos tempo de parar e pensar que o congestionamento em que estamos, que vai nos fazer chegar atrasados pode ter algo de bom (de repente, um livramento de um acidente, por exemplo). Mas, sempre que possível, pare para pensar no porque das coisas e circunstâncias e procure enxergar o que pode haver de bom nas coisas que acontecem. Aposto que isso provocará mais benefícios em sua vida.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"O que é o amor" (Maria Rita)

Porque o amor, tão lindo em suas descrições e sensações causa tanto sofrimento ao ser amante? Como o amor pode ser tão terno e, ao mesmo tempo, tão cruel? Como ele pode ser tão envolvente e, ao mesmo tempo, tão doloroso? Como ele pode ser uma fonte de inspiração e, ao mesmo tempo, ser como uma faca cortante, pronta para dilacerar-nos o coração a qualquer momento?
Não sei como ou quando isso começou. Penso que parece ser algo reprimido, escondido, guardado num cantinho escuro do coração. Talvez. Como uma conversa pode despertar tal desejo? Uma conversa sem nexo nem sentido não teria criado esse desejo (teria?), poderia ter trazido à tona um desejo escondido. As coisas, por vezes, são complicadas. Amor, desejo, as vezes pode não ser correspondido. As vezes pode ser uma ilusão criada pelas emoções e pela vontade do coração. Mas as vezes há correspondência. E as vezes há esperança. As vezes, na maioria das vezes, as coisas não são como queremos, mas vezes as coisas acontecem. As vezes demoram para acontecer porque tudo tem o tempo certo. Tenho receio. Seria a ilusão tomando conta de meus entendimentos? Seria a confusão do coração penetrando meus pensamentos? Quisera eu que não. Será que no olhar direcionado à mim há uma chama, pequena que seja? Uma faísca, que possa virar uma fogueira? Estaria eu me precipitando? Ou ainda, estaria eu muito enganada? Até que ponto é certo seguir o coração? Ou até que ponto é certo privar-se de seus sentimentos pensando no outro? E se for nuvem passageira? E se não for? Estou perdida em minhas confusões.
Sinto borboletas em meu estômago. Sinto a batida do meu coração. Ela se acelera com uma simples visão. Sinto calor, apesar do frio que faz. Seria a "febre" do amor? E quanto aos meus devaneios? O passeio que meu pensamento faz chega até você. Quando te encontro não me canso de sonhar. Dou voz ao meu coração e me torno egoísta, não penso em mais nada, não penso que posso estar enganada. Um simples sinal poderia mudar tudo. Já não me controlo mais, mas não posso me iludir. Não peço certezas nem dúvidas. Peço uma chance para sermos felizes. 

sábado, 5 de fevereiro de 2011

"A Felicidade" (Tom Jobim)


A felicidade (pelo menos a felicidade plena) eu sei que não existe, mas se alguém souber como conseguir momentos de felicidade e prazer, por favor, me diga. Momentos o mais duradouros possíveis, porque o máximo que eu consegui foram frações de momentos, frações de felicidade. Porções muito menores do que a porção dos momentos. Nem sequer consigo me lembrar de alguma vez em que um momento de felicidade na minha vida tenha durado muito. Nem a sensação da paixão consegue me trazer felicidade. Só o que consigo, na melhor das hipóteses é entusiasmo, ansiedade e, muito raramente um friozinho na barriga. Parando pra lembrar, penso que mesmo as frações de momentos de felicidade que eu tive foram criações da minha mente, foram vontade da minha mente. Isso me leva a pensar que a gente pode ter da vida o que quiser. Ou seja, se queremos que ela seja ruim, é só pensar nas coisas de maneira negativa, como se tudo fosse um problema. Se queremos que a vida seja bela, pensemos nela da melhor maneira, pensemos que os momentos ruins sempre vêm, mas que mesmo estes têm seu lado positivo e que podemos tirar algum proveito deles.
Porém, como pensar a vida positivamente quando estamos deprimidos, pra baixo, quando nos sentimos as piores pessoas do mundo? E se nos sentimos assim, é porque não vemos a vida como sendo sempre positiva. Mas então tem algo errado... O que entraria em jogo então? O lado espiritual? O lado físico, psicológico? E o que te incomoda? O que te aflige? Como você pode reverter essa situação? Você pode reverte-la, ou, você QUER reverte-la? E o que fazer quando você (querendo ou não) está naquele momento em que nada faz sentido, nada funciona, não existe nada de bom, e o pouco de bom que existe começa a ficar ruim também, porque o problema está com você? E porque mesmo tentando, não consegue atingir um mínimo de felicidade? O que fazer? Como tentar? Sua vontade de tentar já está se esvaindo, seu pensamento de felicidade já não importa mais, porque seu entusiasmo está indo embora...

Quanta coisa você queria ter feito? Quanta coisa você quer fazer? E porque não faz? E porque não tenta? Porque deixa o medo te dominar e porque não tenta mudar? As vezes, temos uma rotina, um costume, uma maneira de pensar e não temos coragem para a mudança... Quando, finalmente, criamos coragem ou a vontade fala mais alto e tentamos fazer diferente, vem alguém e faz-nos desmoronar, acaba com tudo, ou, o pior de tudo, pesa a consciência... Isso é c ulpa da sociedade e da cultura vigente? Isso é culpa nossa? De quem é a culpa? Por outro lado, aqueles que não estão "nem ai" pra nada... Fazem o que bem entendem, não se importam com o que os outros dizem ou fazem... De quem é a culpa? Eles são assim por causa de sua personalidade? Eles são assim porque cansaram de ser bonzinhos, ou porque nunca ninguém se importou com eles? E será que estes conseguem ter felicidade, mesmo fazendo tudo o que querem? Você já parou pra pensar no porque de fazer o que tem vontade? É contra seus princípios ou a sociedade? É por falta de recursos? É por falta de coragem, ou de um "empurrãozinho"? As vezes as coisas podem ser resolvidas se planejarmos e se quisermos realmente. Mas e quando o problema é a falta de recursos, o que fazer? Se não trabalhamos, por exemplo, temos tempo de fazer o que queremos mas não temos dinheiro; se trabalhamos, temos dinheiro mas não tempo. Em alguns casos é possível conciliar as coisas (se uns conseguem, porque outros não podem conseguir). E, pensando assim, será que a culpa não é nossa, será que não é realmente falta de vontade ou de esforço? Ou até mesmo de coragem...

Mas (que droga!) ser dependente faz toda a diferença! Muda tudo, e não é falta de tempo, nem de vontade nem de recursos... Falta autorização... Ou liberação, ou... Sempre vai faltar alguma coisa... E como se "libertar"? Como se emancipar? Como viver a própria vida se os seres humanos, diferente dos animais, não entendem que os filhos, assim como os filhotes, são feitos "para o mundo".Eles precisam se libertar e aprender com a vida... Não podem viver eternamente sob as asas dos pais. E como fazê-los entender que é preciso partir um dia, e pior, que esse dia pode ser antes do casamento, por exemplo. É, porque alguns seres pais acreditam que o filho sai de casa para ir para sua própria casa, quando montar sua própria família. Não é bem assim que as coisas acontecem e não é assim que devem acontecer! É preciso errar e aprender, acertar e comemorar. É preciso a experiência própria. É preciso correr riscos. Metaforicamente, é preciso aprender a caçar sozinho, a obter o próprio alimento, a lutar com as próprias garras... É preciso aprender a sobreviver sozinho. E isso não significa que nunca mais os pais vão ver os filhos, não significa abandono. E é isso que os pais precisam aprender. Se um pai tem medo de ser esquecido pelo filho, isso pode significar que ele nunca foi realmente lembrado, ou não. Mas os pais não podem impedir que a natureza aja. Mais cedo ou mais tarde acontece. E não existe "a hora certa" ou o "amadurecimento" certo. Cada um é cada um. Se um filho diz que está pronto, ele está pronto e os pais devem aceitar. Os filhos precisam voar com as próprias asas. Se eles vão voar e cair ou vão voar e ainda dar uns rasantes, isso é uma coisa que eles precisam descobrir!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"O Bom" (Roberto Carlos)

Ter ou não ter um “carrão”? Eis a questão! Na verdade, tudo depende do ponto de vista! Sim, eu explico... Se eu tenho um Gol e o fulano tem um Peugeot, eu tenho um carrinho e ele tem um carrão! Porém, se esse memso fulano tem um Peugeot e outro fulano tem uma BMW, o fulano do Peugeot tem um carrinho e o da BMW tem um carrão... E por ai vai...
Ai, você pode me perguntar... mas alguém tem o carro que é o mais potente, o melhor do mundo, algum vai ser o melhor de todos. Então eu respondo: por pouco tempo! Logo um modelo mais avançado é criado e quem tinha o carrão perde seu status. E assim é... Como um ciclo, um círculo vicioso (“It’s a circle, a mean cicle”). Por isso, defendo que tudo depende do ponto de vista!