quarta-feira, 25 de abril de 2012

Naturalmente - Poesia

poesia-vento

Redemoinhos e cata-ventos
Giram em sintonia e
Num tom que privilegia
Mesmo que tão longe
Ou mesmo perto, tanto faz
Ligados, ventania fugaz
Sons de toda parte
Vêm para anunciar
Tarde ou breve
A estrela brilhará

Como o vento, vem
Vem e mata minha sede
Seu veneno destilado
Já corre em minhas veias
E minha boca anseia por seu sabor

Rodas e barcos
Nas ondas do mar
Num balanço constante
Faz viajar
Vejo a imensidão
Ou o horizonte então
Sons de toda parte
Fazem-me pensar
Longe ou perto
A hora vai chegar

Como o vento, vem
Vem e mata minha sede
Seu veneno destilado
Já corre em minhas veias
E minha boca anseia por seu sabor

Como um avião
Pairando no ar
Sinto que a gravidade
Já não faz sentido
Estou a flutuar
Pássaros ao meu redor
Num zumbido de alegria
Sei que já amanhece o dia
E sua presença aí está

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