
E como a relva passa em meus sonhos
Assim os pássaros passam também
E como tudo pode se tornar tão claro
Sinto meus desejos irem além
As luzes que surgem
Despretensiosamente
Movimentos de vai e vem
Contínuos, ansiosamente
Quero acordar e sumir do mundo
Quero enxergar a verdade escondida
Mas meus olhos não me obedecem
Quanto mais luto, mais escurecem
Busco em sonho encontrar a paz
E nem a razão obedece mais
Cada movimento, cada passo é incerto
Mas me deixo guiar, com o coração aberto
Não, não desperto
É tudo um sonho interminável
Uma angústia e repulsa
De uma mente sofredora e avulsa
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