
Detalhes de uma mente perversa
Eu nem quero conhecer
Sonhos que me aparecem
Sem ninguém saber
Desejo que me apavora e me confunde
Já nem sei o que fazer
Concordar ou reprimir...
Deixar o desejo tomar conta
Matar sua pretensão
E meu corpo anseia
Minha vontade é cuidadosa
Perco-me inconscientemente
E meu corpo lentamente
Torna-se um caos de explosivos
Que fazem o fogo se acender
E meu corpo vai
Sem saber pra onde nem por quê
Perdida em confusões
E lento o pensamento
Que se funde em ilusões
De se deixar ou não levar
Pelas emoções ou o momento são
Nada parece certo
E nada faz sentido
Tudo se vira contra mim
Como uma ameaça que não chega ao fim
O vírus do prazer que contamina
Me ruboriza a face
E fica a me tentar
E somos levados ou não?
Calafrios e no estômago borboletas
Tudo indica que sim... mas não
O sim e o não travam sua batalha
E pode haver manipulação?
Ou, qual seria a explicação?
Até onde deve-se ser regido apenas pela razão?
Testa-se o autocontrole então...
E somos levados ou não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário