quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pelo fogo - Poesia

poesia-amargura

Como um prédio em chamas
Cá estou eu, destruindo por dentro
Cada pedaço do meu coração

Vejo coisas que antes não existiam
Como posso enxergá-las agora?
Cada detalhe escondido
Cada façanha perdida
Em visões supérfluas
E porque não as enxerguei?
Sempre estiveram diante de mim
Como uma cobra pronta para dar o bote
Imagens aterrorizantes
Sentimentos conflitantes
Tudo agora está confuso
E o fogo está acabando
Mas não pode cessar sem que eu descubra
O que me faz pensar que estou enlouquecendo

A fumaça já está se esvaindo
Assim como as últimas certezas que eu pensava ter
Mas há de surgir uma nova faísca
Algo, para o fogo reascender

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